É inverno no inferno e nevam brasas. hahahahha


sábado, 29 de outubro de 2011

Desencontros

Ao contrário do que você deve estar pensando sobre o título, não estou falando sobre desencontros propriamente ditos. Aqueles em que você resolve ir sempre ao shopping e um belo dia, vai a praia, e ele está no shopping. Aqueles em que você marca em determinado lugar, a pessoa atrasada cinco minutos, você vai embora achando que ela não vem e ela chega depois de dois minutos, e não tem mais ninguém la. Não. O que quero dizer com DESencontros é aquele encontro não desejado,impróprio,inútil. Tipo encontrar ex namorados. Primeiro que quando você encontra um ex-namorado, ambos reparam se ele está mais bonito, se ela engordou, se ele continua idiota, se ela deixou de ser ciumenta. Em seguida vocês querem saber suavemente um da vida do outro: Tem feito o que? Ainda fala com fulana? - Só pra ele perguntar o mesmo e você responder que está ótima, tem uma festa no final de semana e BABA BABY OLHA O QUE PERDEU.  Você, se estiver solteira, ainda que não haja mais sentimento nenhum em relação ao seu ex-namorado, é super sociável. Ele, se estiver solteiro joga uma daquelas indiretas '' Você mudou. Está mais bonita.'' e claro que você entende que ele quer ficar com você de novo. Se ele está namorando, o caso muda. Faz questão de exibir aquele latão no dedo direito quando mexe no cabelo só pra dizer que a coisa ta séria mesmo. No caso dela,  atende o telefone no mais alto tom: ''Oi amor!''. Se ambos agem desse modo ridículo, tratem logo de tirar o EX antes da palavra e se resolvam! O verdadeiro desencontro com ex-namorados que não mais se amam nem sentem nada é assim:  ''Oi td bem? Tudo sim e com você? Tudo bem também. E você, fará vestibular pra que?....'' E vocês se perguntam: Quem diria que ja amei tanto essa pessoa? Que ja dei massagem nos seus dedinhos do pé? A única convicção é que a alma do instinto feminino sempre responderá, com ou sem amor: O mundo da voltas, e baba baby olha o que perdeu de novo...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Devo dizer que meu  coração ta batendo. Pois é, há quem diga: Então viva! Viva? Que vida há em um coração que só bate e não acelera? A contradição está feita: O seu coração acelera, quase sai pela boca, em um leve principio de parada cardiáca em que voce quase morre. Pois é, mas é aí que se encontra toda a vida do mundo. Em um segundo dia o seu coração bate em uma sequência perfeita e saudável. Um tambor cheio de vida que mal sabe que desse jeito começa a morrer. Vida vira morte e morte vira vida, em matéria de amor.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O mistério

Somos tão acostumados com a nossa realidade que não nos damos conta do quanto tudo é misterioso. Que formula é essa que um belo dia resolve saltitar dentro da gente? E depois não saltitar mais? O amor é um mistério. Você pode está fazendo cuper, amarrando o tênis, bebendo água de côco e de repente.. Ui! Que é isso aqui dentro? Quem jogou a semente pra nascer essa flor? Nós é que não somos porque nunca escolhemos por quem vamos nos apaixonar. O mais incrível de tudo é: Como é que pode uma semente brotar em dois corações simultaneamente? Só quem ja sentiu a flor do amor pode dizer. Não tem fórmula, não tem um padrão, não tem dia pra chegar. O amor é como a chuva, e um belo dia, você sente um pingo no seu ombro; o tempo passa e vão surgindo outros e daqui a três horas você estará totalmente encharcada, imagina daqui a um ano? Uma verdadeira tempestade de amor te encobrirá. Mas um aviso simples: basta olhar pro céu pra saber que a chuva não dura pra sempre. E porque a chuva cessa? E o que é que faz a chuva parar? Geralmente, a chuva pára quando o jardim ja ta  encharcado. Água em demasia também mata a flor. E o jardim floresce de novo. Primavera. Amar é achar que amar é complicado, não-amar é achar que amar é simples, não-amar-mais é entender o complicado e, ainda assim, viver o simples. Até o próximo inverno!

sábado, 15 de outubro de 2011

Deus ás 13 horas da tarde.

Esse é um texto sobre muitas coisas. Começando pelo meu almoço de hoje. Bem, hoje sentei a mesa pra almoçar e senti uma coisa que, óbvio, nunca havia sentido. É dificil você fazer qualquer coisa com um peso nas costas. Nunca senti nada pesando tão grande em minhas costas como hoje no almoço. Peso tão grande,que, me perdi entre comer e chorar. Nem sei o que terminar de escrever agora porque era isso mesmo que eu queria falar. E pensei em toda a minha vida, e enquanto chorava me olhando no espelho via escorrendo o lápis de olho, percebi que eu detestava meus olhos. Meus olhos me denunciam. Não preciso de aviso nem placa, olhe pros meus olhos e véras. E pensei. Quem é essa que se olha no espelho e chora? Porque é que não enxuga suas lágrimas? Porque é que, pelo menos, não usa esse lápis de olho que deixam seus olhos maiores ainda? Porque ela gosta?Ela se olha no espelho e vê tudo que não queria, seu reflexo. Ser a gente mesmo dói. Comecei a pensar também que é que eu estava fazendo ali? Almoçando? Quem precisa de alimento quando se tem amor?O amor é o maior alimento. Enquanto a minha vida...a que será que se destina? Senti um arrepio enorme, igualzinho ao da noite anterior, só que mais forte. Acho que era Deus. Deus parecia me abraçar e dizer:  Ei! Estou aqui. A vida é mesmo assim aí embaixo, sossega que  você não é a única. E enquanto fazia uma sopa de lágrimas rezei pra que ele ouvisse o meu pedido: Protege-me de meus desejos,Deus.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Os dias

De certo reajo de uma maneira mais madura. Mas dói. Dói de novo e fundo, uma dor que eu achei que não sentiria mais. Dor essa que está pre-destinada a partir do momento que dizemos ''Sim.'' Não sei mesmo me despedir das pessoas. Não tenho a cabeça aberta pra admitir que cada um segue o seu caminho e ponto. Sempre acho que apesar de irem embora, são minhas. Para sempre minhas. Até o dia de perder o encanto. O primeiro dia é sempre desesperador. No primeiro dia percebo que você ocupa um espaço muito maior do que eu pensava. Te dei a chave da casa sem saber. No segundo dia as coisas parecem mais quietas, porem pesadas. O segundo dia parece mais o céu nublado cheio de chuva por trás. O terceiro dia é vazio. É no terceiro dia que você percebe os espaços e as horas  vazias. É no terceiro dia que você olha pro espelho e pergunta: O que faço com a noite? Até amanhecer e vim o quarto dia. O quarto dia é continuação do terceiro, mas, na verdade, é um apelo de atenções. No quarto dia o telefone não pode parar, é preciso almoçar fora, passar mais tempo na academia. Qualquer coisa que não deixe o espaço para possibilidade do pensamento. O quinto dia é desesperador, talvez mais do que o primeiro. É no quinto dia que você vê que virão mais 365.589.594 dias daquele jeito. É melhor não pensar no quinto dia. O sexto dia é cheio de planos, afinal, é sabado. O bom do sexto dia é que ele faz a gente esquecer de tudo, apenas dentro das 24 horas. É preciso preparar-se para enfrentar  o sétimo dia daqui pra frente. O sétimo dia é o maior desafio de todos os dias. O sétimo dia é o dia em que o primeiro, o segundo, o terceiro, o quarto, o quinto e o sexto dia vem á tona. E você percebe que tudo é em vão. O sétimo dia também vem dizendo ''Acorda-que-amanhã-é-segunda, lava o rosto que não há outro jeito de continuar...''

sábado, 1 de outubro de 2011

A flor

Só consigo escrever quando estou bem fodida. Quando to naquele beco sem saída, aí abro  o Word e começo a jogar todo o meu ódio e a convertê-lo em Trebuchet. Há mesmo muitas coisas que me doem. Só metade de mim é feliz,e é uma pena que a outra metade dependa de coisas externas.  Nesses momentos em que me encontro sozinha,quase todos os sábados, tenho uma imensa vontade de preencher uma página inteira de palavras, mesmo que elas não queiram dizer absolutamente nada ou não tenham significado algum. Escrever virou a minha melhor companhia, a minha distração e talvez o jeito mais bonito de mostrar quem sou. Só acho que tamanha dedicação e empenho a mim não são retribuídos. Como uma flor que não é regada, murcho a cada dia que passa. Mas sei que a solução sempre vem do céu, a chuva uma hora cai, e não me deixa morrer.